sábado, 10 de julho de 2010

Gélida ternura (Ana Akmmatova)

Deixei a fé por um segundo
e o tempo petrificou minha alma

Deixei a razão respirar a minha vida
de olhar vítreo contemplei seu coração
sem nenhuma expressão que fosse a fria determinação
de apreender cada nuance de seu ser

Os ares do Soturno carrasco me vigia dia e noite
em uma obsesão insaciável fora do tempo/espaço conhecido
Eu fiz por espirrar tanto sangue que eu não tenho mais direito de viver. Você precisa se redimir agora.
"As estrelas da morte permanecem sobre nós/mantenha-se vivo dentro de mim enquanto o oxigênio chega a meu cérebro e a torre de minha consciência permancendo com algum sinal decifrável

Nenhum comentário:

Postar um comentário